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Call of Iron: A Wild West Tale - Capitulo 18

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joaomacabro's avatar
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—Acha que ele vai ficar bem?— Perguntei a Silver, preucupado com o desmaio de Free, ele afirmou que era um e caiu duro no chão
—Não sei, nunca tinha visto isso. —ela respondeu fechando a porta do quarto, aonde Free estava desmaiado na cama.
Era tarde do mesmo dia, ambos sem entender o que aconteceu, cansados e com sono, fomos para o quarto, Silver entrou no banheiro e fechou a porta, falando alto enquanto enchia a banheira de agua quente:
—Iron... você nunca me contou sua historia direito... como chegou até aqui?
—Bem... —suspirei, sentando na porta —... eu estava indo para Appleloosa com um ferimento a bala do meu padastro. Eu sabia usar armas tambem, mas perdi o costume, quando cheguei na cidade, fui atendido por uma garota de programa, que só depois foi cair a ficha para mim que era a Sin... uma amiga de infancia. Fui preso por tentar defender ela e assim eu conheci o White.
—Sabia usar arma... interessante —disse ela antes de um barulho de agua caindo —Sabe, dizem que é muito dificil usar armas, principalmente quando se é um ponei terrestre.
—Não depois que aprende usar a lingua —disse inocente, mas depois do silencio que eu fui notar —N-não quis dizer isso.
—Não, não pensei besteira bobo. —Ela deu uma risadinha —Eu conheci white quando ele me salvou do Lorde, eu sai ilesa, minha irmã... nem tanto.
—Entendo... —disse passando o casco no focinho —Eu estava pensando... no tempo que estamos juntos.
Quando terminei de falar, a porta abriu, e eu cai de costas no chão, então ela estava me olhando, de ponta cabeça pelo meu ponto de vista, ela estava sorrindo, e eu fiquei olhando os olhos dela por um tempo antes de me levantar, sorrindo vermelho.
—Iron... —Ela disse devagar
—S-sim? —disse sem jeito
—Você é um doce, atencioso e protetor, mas me pergunto ainda... —Ela perdeu um pouco o sorriso —Tem certeza que não pensa mais na Sin?
—Tenho —Respondi sorrindo —Acho que qualquer pensamento amoroso que eu tinha nela... morreu em uma noite em particular...
—Oh... desculpa —Ela olhou um pouco triste
—Não... foi... algum tempo antes da morte de meu pai... ela disse que nunca mais queria me ver e me bateu, e quando encontro ela de novo, ela é uma egua de programa... não é uma ponei para amar, Silver.
—Entendo —Ela me olhou triste, colocando o casco no meu rosto —Iron...
—Sim? —Me aproximei um pouco dela, um pouco perdido.
Ela encostou os labios aos meus, me dando um beijo lento e sem surpresas, demorando a soltar, abrindo um enorme sorriso:
—Eu to de toalha...
—Notei... quer se vestir?
—Pensei que era melhor você tirar as suas...
E bem, aquela noite foi historia, pela primeira vez nos amamos carnalmente, intensamente, uma especie de amor que queimava, deixando ao amanhecer os dois dormindo suados, abraçados de concha, sorridentes.
Demorou horas para que alguem acordasse.
O primeiro a acordar foi Free Soul, agora normal, ele acordou, caiu da cama, levantou lentamente e bocejando, lambendo os labios e lentamente foi caminhando até o banheiro, lavou o rosto no balde, olhou no reflexo da agua e notou que o cocar que deram ontem pra ele ainda não caiu, nem se mecheu! Ele tentou tirar e nada, tentou puxar, nada, bateu a cabeça na parede, nada, pegou a faca dele e tentou separar colocando a ponta da lamina entre a cabeça dele e o cocar, nada, cansado, ele se jogou no chão sem esperança. Foi quando ele começou a ouvir uma voz, baixa, dizendo:
—Filho...
—Pai? —Disse Free assustado.
—Sim, sou eu, eu e seu povo encarnamos nesse cocar, simbolo de nossa alma e canalizador do outro mundo.
—Isso quer dizer que você...
—Receio dizer que sim meu filho
—Pai... por favor... mostre-me o caminho, eu lhe peço.
—Então, meu filho amado, assim seja feito.
Diante de Free, ele viu, com os olhos de uma aguia, uma cidade negra, cheia de maquinas, fumegando como a morte, nuvens sorriam um sorriso negro cheio de dentes, ameaçador, prontos para rasgar a carne, e a cidade em si era puro ferro, tudo feito de tijolos e ferro, a cidade a frente de seu tempo, mas dominada por um mal supremo, a cidade maquinaria de Nova Mare. Quando Free voltou a si, ele tinha um nome a seguir e um lugar a ir.
Rari acordou um pouco mais tarde, sonolento e se espreguiçando, ele sorriu todo bobo, saindo da cama, esticando as pernas, primeiro, ele colocou sua meia calça e foi ao banheiro, passou pó no rosto, baton fraco no labio, penteou o cabelo, colocou sua roupa de milorde, uma especie de terno cheio de "Fru-frus", colocou seu brinco, e sorriu falando ao espelho:
—Rari seu safado, conseguiu mesmo roubar um beijo do bisão? Só você mesmo!
Sorrindo como um bobo, ele saiu para ver Free no corredor, com os olhos brancos, e falando como se a sua voz se harmonizasse com outras mais agudas e grossas:
—Venha Ponei, temos que partir, chame os outros.
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